Crise imobiliaria
A crise mundial começou muito antes de 2008. Na década de 90 a venda de imóveis estava muito devagar nos Estados Unidos, por isso liberaram a compra dos imóveis sem entrada e em muitas parcelas sem se preocupar se os mutuários iriam pagar.
Outro fator para a crise, em 2000, muitas empresas da internet abriram seu capital na bolsa e suas ações subiram muito. Mas não passava de especulações e em abril do mesmo ano estourou a bolha dessas empresas e as bolsas de valores despencaram.
Por isso, o banco central Americano resolveu a aquecer a economia e baixou os juros. O juros básico que estava em 6,5% ao ano em dezembro de 2000, caiu para 3,5% em agosto de 2001. Ou seja, quando os juros caem, a sociedade e as empresas pegam mais empréstimos. As empresas contratam e a sociedade com emprego e crédito no bolso, compra mais. Girando assim a economia.
Em 11 de setembro de 2001, a Al-Queda resolveu fazer um atentado contra os Estados Unidos e com isso a economia mundial se retraiu afetando prncipalmente o turismo em Nova York. Esse fato foi mais um motivo para o banco central americano continuar baixando os juros, que chegaram a 1% ano em 2003.
O Presidente americano George W. Bush decidiu aquecer mais a economia em 2002, subsidiando a entrada para a casa própria. Com a regra frouxa e juro baixo, todos queriam empréstimos. Os bancos começaram a dar hipotecas para quem tinha estabilidade quanto para quem não tinha renda fixa. Com os preços altos dos imóveis, era possível financiar a diferença. Por exemplo, se a hipoteca era de US$100 mil e a casa valia U$150 mil no mercado, o mutuário pegava a diferença em um novo empréstimo, dando o mesmo imóvel como garantia. E esse dinheiro era usado para o consumo. Assim os bancos encontraram formas de ganhar mais dinheiro. O mercado financeiro começou a juntar garantias de varias hipotecas e vender em forma de títulos. Esses títulos iam passando de banco em banco espalhando-se pelo o mundo inteiro. Os governos não