Crise financeira de 2008: os impactos no brasil e as estratégias macroeconômicas adotadas para superá-la
A crise financeira internacional aportou no Brasil ameaçando os dois alicerces do desempenho econômico favorável: exportações e consumo (crédito). A retração da economia global acarretou uma queda na demanda internacional por produtos ocasionando uma redução nos volumes e preços das exportações; além disso, a diminuição na oferta de dinheiro em circulação ocasionou a escassez de fontes de crédito e financiamento.
A falta de liquidez e o risco de insolvência tornaram obrigatória a presença da regulação, da fiscalização e do crédito estatal. As políticas econômicas (sobretudo as fiscais creditícias, mais do que as monetárias) cumpriram um papel central na recuperação da economia entre 2009 e 2010.
Diante de uma crise financeira de grandes proporções, como foi a crise desencadeada nos EUA em 2008, as medidas econômicas adotadas pelo governo com o intuito de neutralizar os efeitos imediatos da mesma, foi de suma importância para a economia do país.
A resposta dada pelo governo brasileiro em termos de política econômica (fiscal e monetária), é apontada como responsável pelo abrandamento dos efeitos da crise de 2008 no Brasil.
As políticas de cunho social tiveram grande