Crise de 2008
As marcas do Lehman, cinco anos depois
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Por De Washington, Genebra, Brasília e São Paulo
O colapso do Lehman Brothers completa meia década no dia 15, mas as marcas da crise financeira que então conheceu seu auge continuam evidentes, nos EUA e no mundo. Um dos desdobramentos mais importantes para o Brasil foi a "guerra cambial", que agora parece próxima do fim, com a recuperação da economia americana. Mas as incertezas que perduram no cenário internacional provocaram a desvalorização do real, o aumento dos juros negociados no mercado e a deterioração das expectativas para a inflação e o crescimento econômico. "Vencemos a guerra cambial", ironiza um economista do governo. Mas o Brasil sofre de novo quando o conflito vai terminando. "Alguém está feliz com isso?"
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Por Assis Moreira | De Genebra
"O modelo social europeu já acabou quando vemos o tamanho da taxa de jovens desempregados em alguns países", afirmou Draghi
A zona do euro começa a emergir da pior recessão dos últimos tempos. Mas a crise econômica, sobretudo a fiscal, que quase fez desmoronar a moeda comum europeia, tomará tempo para ser realmente resolvida. A gestão política da crise deixa o modelo social europeu no tapete. Os governos impuseram economias draconianas, achatamento salarial, cortes em aposentadorias e prestações sociais. Na zona do euro, o desemprego bateu recorde de 12,1%, o consumo caiu 5% comparado a 2007 e o endividamento aumentou. Uma parcela dos benefícios de dezenas de bilhões de euros da política de