O método psicanalítico de Freud
Aluna: Maria Eliza de F. Barreto
O texto em questão refere-se basicamente ao percurso de Freud em abandonar o método catártico, inicialmente utilizado com seus pacientes, passando a adotar um novo procedimento terapêutico, a associação livre.
A terapia catártica se dava através da hipnose, tendo por alvo a eliminação dos sintomas patológicos, levando o paciente a retroceder ao estado psíquico em que seu sintoma surgira pela primeira vez. Uma vez hipnotizado, emergiam no paciente os impulsos, pensamentos e lembranças excluídos de sua consciência e, em função de toda essa descarga de afeto, o sintoma podia ser superado.
A partir de suas várias experiências, Freud concluiu, no entanto, que “participavam da gênese do sintoma, não uma única impressão, porém, na maioria dos casos, uma série delas”, difícil do método catártico abarcar.
Com o abandono da hipnose, Freud encontra um novo substituto, a associação livre, através da qual os pensamentos involuntários – tidos como irrelevantes ou perturbadores e por isso colocados de lado – tornam-se essenciais e decisivos para a formulação de sua teoria. Ao insistir para que seus pacientes dissessem tudo o que lhes viesse à cabeça, mesmo o que julgassem ser embaraçoso ou sem importância, Freud observou esquecimentos ou lacunas de memória em todos os relatos dos sujeitos.
Tais amnésias resultariam de um processo psíquico ao qual denominou recalcamento e “cuja motivação é identificada no sentido de desprazer”. Dessa forma, os impulsos inaceitáveis e inadmissíveis à consciência são recalcados, uma vez que ocasionariam grande mal estar para o sujeito.
Para explicar melhor esse processo, introduziu o termo resistência, referindo-se às forças psíquicas que estão na origem do recalque e que, ao mesmo tempo, se opõem à lembrança do material recalcado. Para Freud, quanto maior a resistência, mais profundo é o recalcamento.
Portanto, a tarefa do método proposto por