Crise europeia
A partir do final de 2009, o receio de uma crise de dívida pública desenvolveu-se entre os investidores, como resultado do aumento dos níveis de endividamento do governo e entidades privadas em alguns estados europeus. As causas da crise variaram de país para país. Em alguns países, as dívidas privadas decorrentes da bolha de especulação imobiliária, foram transferidas para a dívida pública como resultado dos resgates do sistema bancário e respostas governamentais à desaceleração das economias no período pós-bolha. Na Grécia, os insustentáveis compromissos salariais do setor público e de pensões impulsionaram o aumento da dívida. A estrutura da Zona Euro enquanto união monetária (i.e. uma única moeda) sem união fiscal (i.e. impostos e regras de pensões públicas diferentes) contribuiu para a crise e limitou a capacidade dos líderes europeus para encontrar respostas.4 5 Esta situação é reforçada pelas preocupações relativamente à solvência dos sistemas bancários europeus, dado estes possuirem quantidades significativas da dívida soberana públicas.6
As dúvidas intensificaram-se a partir do início de 20007 8 levando os ministros das finanças europeus a aprovar a criação do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) e o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE).
Para além das medidas políticas e programas de resgate implementados para combater a crise da dívida pública europeia, o Banco Central Europeu (BCE) também contribuiu com a redução das taxas de juro e proporcionando créditos barato superiores a um trilião de euros, para manter os fluxos monetários entre os bancos europeus. Em 6 de setembro de 2012, o BCE também procurou acalmar os mercados financeiros anunciando apoio ilimitado e