Crise do estado moderno
CRISE DO ESTADO MODERNO
TURMA 2009/02 – NOTURNO
ACADÊMICO: ISMAEL BAZANELLA
CRISE DO ESTADO MODERNO
Os momentos de crise promovem a reinvenção dos sistemas políticos. Com o advento da modernização novas realidades sociais, comerciais, financeiras e políticas surgiram, mostrando algumas contradições aos modelos apresentados na Idade Moderna e evidenciando algumas situações até então desconhecidas. Esse conjunto de constatações promove a atual crise do Estado Moderno. Com o advento da modernidade, principalmente após a revolução industrial, surgem os novos sistemas comerciais, com algumas crises financeiras em meados do século XX, crises sóciais geradas pela exploração da mão-de-obra, superpopulação urbana, devido o êxodo rural. Diante dessas circunstancias o Estado se modifica e passa a caracterizar uma crise conceitual caracterizada principalmente pelo enfraquecimento de sua maior expressão, a Soberania. Com as novas realidades do Estado Moderno, o Estado passa a firmar acordos, alianças, regimentos com outros estados e instituições, enfraquecendo dessa forma sua autonomia por se sujeitar às regras impostas de fora. A forma como opera o sistema do capitalismo financeiro força o Estado abrir espaço para interferência de grupos econômicos e investidores estrangeiros, mesmo sem terem qualquer vínculo com o Estado, eles aproveitam as brechas para infiltram-se no Estado através de representantes políticos para influenciarem e imporem suas próprias ideologias obrigando o Estado atuar de acordo com seus interesses. O Estado também começa perder lugar para as ONGs. Na área social, cultural, educação, saúde, entre outros que antes eram setores de responsabilidades do Estado, hoje a realidade mostra-se diferente, pois devido às deficiências e carências constatadas, o Estado já não é mais o único a promover e manter esses segmentos. Sendo agora de responsabilidade também