crise do capitalismo
Terminada a Primeira Guerra Mundial, a economia dos Estados Unidos tornou-se a mais poderosa do mundo. Em 1920, sua indústria era responsável por quase 50% de toda a produção fabril do planeta. A produtividade agrícola também havia aumentado devido à mecanização e ao fornecimento de energia elétrica para o meio rural.
Durante a Primeira Guerra Mundial, os agricultores estadunidenses puderam exportar grandes quantidades de seus produtos. Porém , com a situação normalizada após a guerra, boa parte deles enfrentou problemas, essa crise levou à falência milhares de fazendeiros, pequenos e médios agricultores, situação que se prolongou até o começo da Segunda Guerra Mundial, em 1939.
Nesse mesmo período, a indústria estadunidense tornou-se mais forte em decorrência da ação (ou expansão) dos oligopólios, ou seja, poucos produtores dominavam grandes setores industriais, comprando seus concorrentes e determinando os preços das mercadorias. Esse processo já tinha começado no final do século XIX.
Crédito pessoal e muita publicidade também foram itens importantes no processo de mudança dos costumes e implantação do American way of life. Enquanto a publicidade incentivava as pessoas a consumirem, a possibilidade de comprar a crédito estimulava esse consumismo. Para se ter uma ideia, seis em cada dez automóveis comprados nos Estados Unidos em 1927 foram pagos em parcelas.
O uso de modernas tecnologias também trouxe alterações nos processos industriais, permitindo a produção de mais produtos em menor tempo e, portanto, a custo mais baixo. Mas os trabalhadores tiveram de se submeter a um trabalho repetitivo, em que se cumpriam sempre as mesmas funções ao longo de várias horas por dia. Crise de 1929
Em 1929, a crise econômica que teve início nos E.U.A. se espalhou para outros países do mundo.
Até mais ou menos 1925, as sociedades européias enfrentaram dificuldades para reconstruir o que tinha sido destruído