Crise de 1929 e o Design
A economia dos Estados Unidos entrou em grande ascensão pouco tempo após o fim da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), caracterizada pela superprodução e queda de preços. Os EUA chegaram a ter em suas “mãos” quase um terço da produção de produtos industrializados no mundo, no entanto, esse grande desenvolvimento econômico, aliado as quedas de preços, resultou na inclusão de novas classes no mercado de consumo, surgindo assim o “American Way of Life”, caracterizado pela aquisição desenfreada de bens materiais (poder de compra).
Na busca de ascender socialmente, a população investiu grande parte de suas economias no setor de ações, porém, esse novo estilo de economia gerou uma crise de superprodução, onde o mercado produz mais produtos que uma sociedade é capaz de consumir.
Em 1928 o preço das mercadorias acumuladas começaram a despencar e as empresas foram forçadas a reduzirem o quadro de funcionários. No ano seguinte, preocupados com seus investimentos devido a essa “freada” na produção da indústria, investidores começaram a vender suas ações.
Em decorrência disto, no dia 24 de outubro de 1929 (conhecido como a “quinta-feira negra”) o enorme numero de ofertas (13 milhões de ações postas a venda) e a ausência de compradores causaram o “crash” na Bolsa de Wall Street, conhecida como “a Grande Depressão”. De um dia para o outro milionários perderam todas as suas posses, milhares de pessoas perderam seus empregos e grandes empresas (mais de 80 mil, só nos EUA), incluindo bancos, foram forçados a fecharem suas portas. Afetando não apenas os Estados Unidos como muitas outras economias mundiais, e gerando por volta de 30 milhões de desempregados no mundo.
Essa quebra na bolsa aumentou ainda mais a competição entre as empresas que conseguiram sobreviver. Mas por outro lado perceberam que os consumidores já possuíam os produtos ofertados, o que levou as fábricas a começarem a investir no design de seus produtos sob uma nova ótica. Mudou-se,