Crise Consumista
Com a Revolução Industrial o modo de produzir tornou-se mais rápido, aumentando a eficiência com que os produtos são fabricados. Com isso o consumo cresceu e veio a facilidade de adquirir cada vez mais bens. Surgiu a moda que através da mídia repassa suas tendências e dita padrões de aceitação de um indivíduo no meio social.
Porém, o consumo excessivo requer a exploração de mais recursos naturais e isso tem trazido prejuízos imensuráveis ao planeta, pois dentro do processo de produção ocorre etapas que poluem a atmosfera com a emissão de agentes tóxicos. O homem não fica fora do problemático sistema, pois além de ser bombardeado i incentivado a todo instante a comprar; ele também sofre com trabalhos desestruturados dentro da cadeia de produção, já que muitos trabalham, para conseguirem sobreviver, em lugares insalubres e não conseguem receber as horas extra pelo que fabricaram.
Outra questão preocupante nesse ciclo de consumismo é a forma de tratar o lixo, por exemplo, no Brasil cerca de 76% dos lixos diários são despejados em céu aberto, somente 10% vão para lixões controlados, 9% vão para aterros sanitários e somente 2% são reciclados. Há ainda a queima do lixo, mas esse método é muito prejudicial, pois libera gases nocivos à saúde.
Portanto, é preciso desacelerar o ritmo de consumo e remodelar o modo de cuidar do planeta, porque está insustentável as relações de exploração e consumo praticadas pelos humanos. É necessário que as autoridades competentes fiscalizem as indústrias para uma fabricação ecologicamente correta e que valorizem o trabalho, exigindo salários dignos e ambientes seguros. Já em relação ao lixo é importante que haja reciclagem e reutilização, transformando a matéria que seria dispensada em recurso renovável. Contudo, é essencial a diminuição desse consumo desnecessário através da conscientização da sociedade e da diminuição das propagandas, colaborando assim para recuperar o planeta dos abusos cometidos