crise 2008

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As crises econômicas são elementos intrínsecos a toda e qualquer economia capitalista e que tornam-se mais agudas na medida em que a globalização interliga os mercados a nível global e faz com que o capitalismo se expanda. Desde o segundo semestre de 2007 os Estados Unidos vem sofrendo o que analistas chamam de “a maior crise econômica desde a década de 30″.

O Fed (Banco Central dos Estados Unidos) há anos se esforça para evitar uma recessão econômica no país fazendo esforços para manter a economia norte americana sempre aquecida. Porém, não consegue impedir o aumento dos déficits. Quando os déficits aumentam ocorre um sério risco de recessão e deflação e, para contorná-los, a tendência é que se desvalorize a moeda nacional. Entretanto, no caso dos Estados Unidos tal política não impediu o que os déficits aumentassem.

Analistas culpam a equipe econômica do governo Bush, falando em uma inadequação com as relações globalizadas, e afirmam que boa parte da culpa vem dos esforços econômicos realizados pelo país com gastos militares em uma guerra infinda.

A chamada “Bolha imobiliária”

Há dois tipos de taxas de juros, os chamados prime. Temos a prime rate que é a taxa de juros básica, utilizada por bancos comerciais em empréstimos a clientes preferenciais. Por outro lado a subprime é uma espécie de crédito de segunda linha, concedido a clientes que possuem maior risco de inadimplência e, portanto, com juros mais elevados.

O crescimento dos déficits fez com que o Fed tomasse diversas medidas as quais levaram a um excesso de liquidez no mercado estadunidense, gerando um aumento nos créditos e levando ao uso exacerbado dos empréstimos de altíssimo risco, assubprime. Essa expansão do crédito imobiliário serviu para manter a economia interna aquecida, pois movimentava a indústria de construção, gerando empregos diretos e indiretos.

Entre 2005 e 2007 as taxas de juros começaram a subir e então as coisas se complicaram, especialmente nos financiamentos a longo

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