Criopreservação de celulas estaminais
O que é a criopreservação de células estaminais? Através da criopreservação, as células presentes no cordão umbilical do recém-nascido são conservadas a temperaturas muito baixas, em azoto líquido, ficando armazenadas em média por 25 anos. A colheita acontece durante o parto, no momento do corte do cordão umbilical, garantindo, assim, que tanto a mãe como o bebé não são expostos a qualquer perigo ou dor.
Para que serve?
A ciência médica atual está a ajudar a combater doenças de formas nunca antes consideradas possíveis e uma das formas mais entusiasmantes é o tratamento com células estaminais.
A recolha e preservação das células estaminais é considerada um importante recurso no tratamento de várias doenças, como a leucemia, anemia, linfomas, aplasias medulares, imunodeficiências e doenças metabólicas. Podem ser usadas no tratamento de mais de 80 doenças. Criopreservação em
Portugal
Em Portugal, são já várias as empresas que se dedicam à criopreservação de células estaminais do cordão umbilical.
O 1º transplante com células estaminais do sangue do cordão umbilical foi realizado em 1994 no IPO de Lisboa. A criança de 3 anos sofria de leucemia mielóide crónica, tendo o transplante de células do sangue do cordão umbilical, do seu irmão, sido realizado após quimioterapia.
A par dos transplantes com células preservadas em bancos familiares, foram efetuados 65 transplantes com células estaminais em Portugal entre 2002 e 2010.
Primeiro caso de sucesso em
Portugal
Em 2007, em Portugal, deu-se o primeiro caso de sucesso de transplante de células estaminais numa crianças, criopreservadas num banco privado.
A intervenção ocorreu, no Instituto Português de Oncologia do Porto e permitiu que Frederico Manuel, na altura com 14 meses, fosse salvo graças às células do seu irmão mais velho de uma síndrome congénita do sistema imunitário que o tornava alvo de infecções.
Custos
O maior entrave apontado à