CRIMINOLOGIA
YURY ANAUEL CORREA BENEDETTI
O PRISIONEIRO DA GRADE DE FERRO
GOIANIA 2015
UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
CURSO DE DIREITO
O PRISIONEIRO DA GRADE DE FERRO
Trabalho apresentado pela disciplina de criminologia, do 3 período do curso de Direito, da Universidade Salgado de Oliveira, sob orientação do Prof: Henrique Rogério da Paixão
GOIANIA 2015]
INTRODUÇÃO:
O documentário “ O prisioneiro da grade de ferro” traz a luz a rotina dos reeducando do complexo do Carandiru antes do massacre ocorrido no dia 02/10/1992, onde ocorreu a morte de 111 detentos, e também a vida após ao massacre.
No que tange a rotina dentro do complexo é notório o arrependimento de alguns, a falta de oportunidade na vida de outros, que encontraram no mundo do crime uma chance de “melhorar” a situação familiar. E também o desequilíbrio na vida de tantos que são tidos como “ruins por natureza”, que escolheram estar ali.
A crença, o culto religioso é presente na vida dentro do Carandiru, desde de cultos evangélicos, missas, candomblé e ateus. Como também o uso de entorpecentes que muitas vezes são “fabricados” ali mesmo com resto de frutas, é tido como uma maneira de controlar os ânimos dos detentos sendo comercializadas as escondidas. O artesanato, pinturas em paredes, tatuagens que marcam o tipo de crime ou a quadrilha a qual pertence são comuns.
Tudo se espera dentro de um complexo que se torna a “moradia” de homens que tem família, a homens que não tem medo de perder a vida. Desde a confecção de armas para se defenderem ou matarem quadrilhas rivais. Crimes bárbaros como a relatos de presos que sangrados como “porcos” que gritaram até a morte. Até a morte de inocentes que talvez não tinham nenhum motivo para estarem naquele lugar.
É entregue uma cartilha de direitos e deveres no primeiro dia que se adentra, a qual não é respeitada a maior parte do tempo por ambas as partes. Reeducandos que perdem partes do corpo por