A partir das teorias estruturais e subculturais apresentadas, formula-se a idéia de quehá uma relação de causalidade entre criminalidade e pobreza ou marginalidade social. Adelinqüência pode ser resultado de preocupações focais de classe baixa, de uma subculturaque avalia positivamente atitudes agressivas ou delinqüentes ou do acesso diferenciado aoportunidades legítimas e ilegítimas. Em decorrência, entende-se que esses fatores devem seratacados para se reduzir o crime. Levar as agências do Estado ou da comunidade até ossetores marginalizados da sociedade seria uma estratégia, outra seria distribuir renda, aumentar a oferta de empregos e promover políticas contra a miséria. No primeiro caso, temosos problemas mencionados de construir ou modificar valores sociais através de açõesintencionais e planejadas. No segundo, temos que levar em conta a dimensão da escolhaindividual: se o crime não é estratégia de sobrevivência para a maioria dos pobres, outroselementos, como a escolha individual, estariam em jogo. Nesse caso, políticas distributivistasnão seriam plenamente eficazes. Além do mais, mesmo em um caso específico onde o crimefosse estratégia de sobrevivência, aumentar a oferta de empregos pode não dar os resultadosesperados (a opção pela via legítima). Em uma situação onde são aumentados os benefíciosdo não-crime, mas os custos do crime permanecem inalterados (se os riscos de punição sãopequenos, por exemplo) pode não haver opção pela via legítima. Particularmente se temos umator racional calculando custos e benefícios de suas alternativasA partir das teorias estruturais e subculturais apresentadas, formula-se a idéia de quehá uma relação de causalidade entre criminalidade e pobreza ou marginalidade social. Adelinqüência pode ser resultado de preocupações focais de classe baixa, de uma subculturaque avalia positivamente atitudes agressivas ou delinqüentes ou do acesso diferenciado aoportunidades legítimas e ilegítimas. Em decorrência, entende-se que esses fatores