Criminologia
Faculdade de Direito
1ºCD
Renate Caroline Santos Oliveira
Trabalho Acadêmico
Análise Crítica da Teoria das Janelas Quebradas
Thiago Fiorenza de Souza
Cuiabá
2014
Introdução
Neste trabalho abordarei a Teoria das Janelas Quebradas desenvolvida em 1982 pelo cientista político James Q. Wilson e o psicólogo criminologista George Kelling. Trata-se de um modelo de segurança pública no enfrentamento e combate ao crime, tendo como visão fundamental a desordem como fator de elevação dos indíces de criminalidade. Teve por finalidade explicar como a desordem e a criminalidade poderiam, aos poucos, infiltrar-se na comunidade, causando a sua decadência e a consequente queda da qualidade de vida.
Teoria das Janelas Quebradas
A teoria
É um modelo norte-americano de política de segurança pública no enfrentamento e combate ao crime, tendo como visão fundamental a desordem como fator de elevação dos índices da criminalidade. Nesse sentido, tal teoria mostra que, se não forem reprimidos, os pequenos delitos ou contravenções conduzem, inevitavelmente, a condutas criminosas mais graves, em vista do descaso estatal em punir os responsáveis pelos crimes menos graves. Torna-se necessária, então, a efetiva atuação estatal no combate à criminalidade, seja ela a microcriminalidade ou a macrocriminalidade.
Origem da Teoria
A teoria começou a ser desenvolvida em 1982, quando o cientista político James Q. Wilson e o psicólogo criminologista George Kelling, americanos, publicaram um estudo na revista Atlantic Monthly, estabelecendo, pela primeira vez, uma relação de causalidade entre desordem e criminalidade. Nesse estudo, utilizaram os autores da imagem das janelas quebradas para explicar como a desordem e a criminalidade poderiam, aos poucos, infiltrar-se na comunidade, causando a sua decadência e a consequente queda da qualidade de vida. O estudo realizado por esses