casa cobogó
Nesta casa, o cobogó não só é personagem central do projeto, mas também é assinado pelo escultor austríaco Erwin Hauer, grão-mestre dos cobogós, autor de inúmeros módulos vazados e patenteados. No interior da residência, construída em 2011, há mais lições da arquitetura modernista, como na parede de tijolos de vidro do segundo piso e na parede forrada de madeira da sala de jantar, na qual o detalhe é o desenho contínuo dos veios.
A surpresa horizontal brota do ladrilho hidráulico no piso da sala dos fundos, que, de um lado, se abre para o jardim frontal e, do outro, para um pátio de jabuticabeiras. Mais um elemento primordial da arquitetura tropical, ressuscitado por Kogan em co-autoria com Carolina Castroviejo.
Trançando mais culturas, o toque zen. A casa se desenvolve em torno de outro elemento vital, a água, no caso, uma piscina em formato lacustre com uma grande pedra de jardim japonês e um laguinho com seixos e peixinhos. Outra influência transcontinental é a treliça retilínea das janelas e portas-janelas em painéis sanfonados. “Os painéis podem ser abertos inteiramente, assim como os caixilhos deslizantes de vidro, diluindo a transição entre os espaços internos e externos”, diz o arquiteto.