crianças
DE CRIANÇAS MORADORAS DE UMA CASA LAR
INCROCCI, LÍGIA. (1); PIMENTA, CARLOS ALBERTO MÁXIMO. (2)
1. Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI). Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento,
Tecnologias e Sociedade.
E-mail: ligia.incrocci@gmail.com
2. Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI). Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento,
Tecnologias e Sociedade.
E-mail: carlosalbertopimenta@gmail.com
RESUMO
Pretende-se nesta comunicação, como recorte da pesquisa “Invencíveis ou Invisíveis? A construção da história de crianças moradoras de uma Casa Lar de Poços de Caldas – MG por elas mesmas”, realizada como dissertação de mestrado e iniciada no segundo semestre de 2012, financiada pela
CAPES, refletir sobre como é sustentada uma (in)visibilidade tanto científica quanto social que permeia a existência de crianças e adolescentes moradoras de instituições de abrigamento. A despeito do porque deste quadro, um dos pontos em destaque diz respeito ao quão imbricados estão o pensamento social e as teorias. É sobre essa conexão, mais precisamente como as construções da sociedade são latentes nas formulações teóricas, determinando, dentro dos limites postos, o efeito de invisibilização da realidade social da infância, que será pautado este artigo. Resgata-se o que foi apresentado como sendo a visão negativa da infância, marcada como a incompletude e a negação da criança como sendo um ser humano ‘completo’, e adiciona-se à essa uma visão sobre os ‘mitos’ que sustentariam a dualidade má/inocente dessas crianças perante a sociedade. Por fim, objetivou-se compreender como as (in)visibilidades acima citadas são determinantes perante a exclusão social dessas crianças e adolescentes. Palavras-chave: (In)visibilidade; Crianças; Infância; Instituições de Abrigamento.
II CONINTER – Congresso Internacional Interdisciplinar em Sociais e Humanidades
Belo Horizonte, de 8 a 11 de outubro de 2013