Crianças e Jovens em risco
1. Introdução
“A criança é razão de ser do mundo e, mais do que isso, representa o futuro desse mundo.” 1
Foi por este motivo que nos escolhemos este tema “Crianças e Jovens em risco”. Foram diversos factores que nos motivaram a fazer a escolha, primeiro por ser um assunto que nos sensibiliza e por serem seres indefensos, ao qual não têm modo de se autodefender. E despois, outra razão que nos levou a fazer esta escolha foi o facto de todas estarmos ligadas com crianças ao longo da nossa vida, por vias familiares ou trabalho com crianças.
No âmbito da unidade curricular Serviço Social de Casos, Grupos e Comunidades, foi-nos proposto um trabalho que consistia na realização de uma entrevista a uma assistente social.
Para fazermos este trabalho começamos por fazer uma revisão bibliográfica. Estruturamos o trabalho em três partes, a primeira refere-se ao enquadramento teórico onde falamos dos diferentes métodos centrando-nos mais no serviço social de casos, pois é o nosso método de intervenção, referimos diferentes conceitos como crianças em perigo e em risco e por fim apresentamos a Comissão de Protecção de Crianças e jovens (CPCJ).
Na segunda parte encontra-se a metodologia usada durante todo o trabalho, referindo-nos a diferentes aspectos da entrevista assim como todo o procedimento que realizamos durante o trabalho.
Por fim analisámos a entrevista com a Dra. Sílvia Leal, tendo em conta todo o enquadramento teórico.
“A criança tem “direitos – protecção” direito de ser protegida contra todas as formas de discriminação, violência, abuso ou exploração”.2
2. Enquadramento Teórico
2.1 Métodos e Técnicas de Serviço Social
Os métodos servem para que o profissional tenha um método de acção na prática. Estes métodos têm que acompanhar as mudanças sociais e estas observam-se através da observação.
Existem deste modo, três métodos “Serviço Social de Casos”, “Serviço Social de Grupos” e “Serviço Social de