Crianças a alma do negócio

1 – o papel da família é observar o que é necessidade e o que se torna desejo. Os pais têm de controlar o impulso da criança em querer consumir tudo que a mídia impõe, pois isso não irá suprir as necessidades afetivas e, as crianças vão querer consumir sempre mais. Pela falta de tempo dos pais para acompanhar a vida dos filhos as crianças ficam muito expostas a influência da mídia. A família tem que conversar com a criança sobre o consumismo e o fato de não necessitar de alguns produtos, apenas querer consumir.
2 – as crianças preferem comprar a brincar. Deve-se incentivar a brincadeira fora de casa para a inclusão social da criança, limitar o tempo de televisão e computador os quais são os meios mais poderosos de comunicação da mídia, realizar jogos em família, estar sempre presente no dia a dia desta criança. Os passeios dever ser ao ar livre (zoológicos, praças, etc.), para substituir o famoso shopping. A criança tem de ser criança. Pois, esse livre contato com a mídia e o descaso com a manipulação das crianças fazem com que as mesmas pulem etapas e se tornem mini adultos. As meninas cada vez mais cedo usam maquiagem, roupas justas e salto alto. Os meninos querem roupas e tênis de marca.
3 – hoje em dia, a propaganda, a mídia, a televisão, o consumismo, invadiram o mundo infantil. Observa-se como resultado disso que os desejos das crianças influenciam as compras dos pais, desde os brinquedos até o modelo de um automóvel novo. A criança não tem capacidade de critica e de discernimento para decidirem o que é melhor, necessário ou desnecessário. Os pais, por sua vez, culpam-se pela falta do tempo e terminam atendendo aos pedidos dos pequenos que se aproveitam com a situação. Podemos considerar essas crianças de consumo, como tendo a infância roubada. Ocorrendo uma total inversão de valores. A simples mesada dada às crianças, já as incentiva a agir de forma contraria aos pais, pois serve para comprar coisas com as quais os pais não estão de acordo.
A televisão é