crianças HIV
O contágio da maioria dos bebês se deve à transmissão vertical, ou seja, à contaminação da criança pela mãe durante a gestação, parto ou até mesmo na amamentação. Os casos mais comuns são relatados durante o parto, em decorrência da proximidade entre o bebê e o canal vaginal, que expele secreções, por isso muitos médicos optam pelo parto de césarea, que reduz o risco de transmissão.
O bebê portador do vírus HIV já nasce com o sistema imunológico enfraquecido e aberto a infecções bacterianas oportunistas no primeiro ano de vida. O médico especializado em monitorar os bebês com HIV é o pediatra ou o pediatra infectologista. "Esse acompanhamento deve ser realizado de mês em mês no início e, posteriormente, de dois em dois meses ou a cada três meses." Os exames mais solicitados servem para o controle da carga viral e do CD-4, células de defesa do organismo.
Procedimentos ao Nascer
Alguns procedimentos especiais com a criança na hora do nascimento quando a mãe é portadora do HIV:
• Imediatamente após o parto, lavar o recém-nascido com água e sabão, evitando contato com o sangue materno e procedimentos invasivos.
• Aspirar delicadamente, se necessário, as vias aéreas do recém-nascido, evitando traumatismo em mucosas.
• Devido à possibilidade de ocorrência de anemia no recém-nascido em uso de zidovudina, recomenda-se a realização de hemograma completo da criança no início do tratamento, e após 6 e 12 semanas.
• O aleitamento materno é contra-indicado no caso de criança nascida de mãe infectada pelo HIV, pois pode servir como vetor de transmissão do vírus. O fornecimento contínuo de fórmula láctea deverá ser assegurado por no mínimo 12 meses.
Tratamento
Os medicamentos próprios para as crianças com HIV são similares aos dos adultos, mas há diferenças nas dosagens e na