pesquisa com crianças que tem HIV
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Os primeiros casos descritos de HIV em crianças foram em 1982, as intervenções baseavam-se nos cuidados de urgência médica e na natureza terminal de doença. Melhorias no tratamento médico resultaram em aumento na qualidade e expectativa de vida, sendo que muitas dessas crianças estão enfrentando problemas acadêmicos, sociais e emocionais. Observações clinicas e dados da literatura indicam que o impacto psicossocial da doença crônica sobre a criança ou adolescente é muito relevante e suas consequências podem ser prejudiciais. Isso ocorre porque a doença crônica podem produzir resultados negativos que, se ignorados, podem comprometer, diretamente, a qualidade de vida, o tratamento e o prognóstico. As alterações comportamentais apresentadas pelas crianças ou adolescente podem ser resultado dos estressores psicológicos, sociais e físicos associados com a infecção. Há ainda risco para o desenvolvimento de problemas psicológicos. A realidade dessa doença é que muito dessas crianças experimentam desorganização, sofrimento e transtornos em função de viverem constantes oscilações em suas vidas. Muitas são colocadas sob responsabilidade de parentes, enquanto os seus pais estão doentes e debilitados, ou quando essas crianças perdem os seus pais. Com o diagnostico precoce da infecção do HIV na criança e os recursos terapêuticos disponíveis resultaram em aumento no tempo e na qualidade de sobrevivência. Com isso é crescente o numero de crianças que alcançam a idade escolar e a adolescência. Ao pensar na revelação desse diagnostico para essas crianças soropositivas deve-se levar em consideração o fato que HIV é uma doença cuja a significação social esta relacionada com marginalização, isolamento, preconceito, sofrimento e morte. Pais e cuidadores consomem muito tempo preocupando-se e planejando como falar para as suas crianças sobre a sua condição de saúde. Dados indicam que a maior parte das crianças, em idade escolar, ainda não foram informadas do seu