Crianças abandonadas
O presente trabalho aborda questões relativas ao abandono de crianças, que está presente em um processo histórico, desencadeando assim as mais variadas formas de atos desumanos.
Com base na Constituição Federal de 1988 e no Estatuto da Criança e do Adolescente hoje trazem os direitos fundamentais de proteção às crianças e os adolescentes.
Ora enfrentando a questão sob o enfoque das dificuldades de um passado, vem a considerar as necessidades das crianças às características de cada momento socioeconômicos e culturais. Sendo a criança portadora de necessidades que agem como atores participantes da sociedade tendo seus direitos através das leis reconhecendo sua proteção.
DESENVOLVIMENTO
Diante da grande questão do abandono de crianças vimos que não é um fator decorrente da atualidade, pois desde os tempos antigos é praticado o abandono quando a criança não é desejada, a mulher engravidar quando solteira, a criança vem com algum tipo de deficiência ou até mesmos por falta de condições para manter.
Nessa época, grande maioria da população praticava infanticídios, abortos, nascimentos clandestinos e abandono de crianças oriundas de nascimento de filho ilegítimo, decorrentes do quadro real de forte reprovação religiosa e social repressivo. Os recém-nascidos eram levados e colocados nas ruas, nas lixeiras em qualquer canto para que morressem de frio ou de fome.
Devido à grande quantidade de crianças a partir do século XVIII, aparecerem mortas na cidade, os religiosos, pessoas ligadas à igreja católica como forma de compaixão criaram a “Rodas dos Enjeitados ou dos Expostos” para que essas crianças não fossem abandonadas nas ruas para morrer.
“A Roda dos Expostos ou Enjeitados. O nome “Roda” – dado por extensão à casa dos expostos – provém do dispositivo de madeira onde se depositava o bebê. De forma cilíndrica e com uma divisória no meio, esse dispositivo era fixado no muro ou na janela da instituição. No tabuleiro