Crianças abandonadas

INTRODUÇÃO

Sabemos que, no Brasil, há muito tempo, observa-se uma grande polêmica na sociedade, proveniente de todos os lados do país, que é o de crianças abandonadas, problema esse que envolve tanto o lado social quanto o econômico e político.
Diferenças e desigualdades sempre existiram, porém notamos que o país, com toada a sua modernização, não consegue sanar o problema das crianças que diariamente são abandonadas, juntando-se a outro tanto que já preenchem as ruas das cidades brasileiras.
A proteção da criança e do adolescente ainda consiste muito em teorias fantásticas com pouquíssimas ações. O restante fica no papel. Inventam e criam leis de proteção, de direitos humanos, de liberdade, de saúde, de alimentação, de educação, entretanto a realidade mostra um país miserável neste sentido.
Esse enredo brasileiro, no que se refere a crianças abandonadas, envolvendo a infância e adolescência com tanto ênfase, precisa mudar; como também os conteúdos, o método e gestão na área de proteção ao indivíduo. São situações que merecem ser analisadas e compreendidas para o planejamento das políticas públicas alcançarem seus objetivos, que é o de ampará-las conforme as leis criadas.

DESENVOLVIMENTO

O problema que envolve crianças abandonadas, no Brasil, existe desde a época das invasões deste território e permanece até os dias atuais.
Antes, por não terem pais, ou mesmo na época da escravidão, filhos bastardos dos senhores e ainda a condenação, pela sociedade e pela própria família, às mães solteiras, crianças eram abandonadas à própria sorte. Hoje, devido à miséria, à falta de alternativas trabalhistas e condições para criar os filhos, os pais também as abandonam.
A sociedade do passado e a falta de recursos deixaram uma herança de repúdio a muitas mães solteiras e essa causa traz conseqüências desastrosas. O abandono de crianças recém nascidas acontece diariamente e de todos os modos possíveis. Bebês são encontrados em latas de lixo, dentro