Aparelho reprodutor e desenvolvimento embrionário
Aparelho Reprodutor e Desenvolvimento Embrionário
Relatório Prático
Leandro Crespo, n.º15 12.ºB
27-01-2012
Prof. Virgínia Martins
Introdução
“Na Idade Média, o solstício de verão era um grande evento para os europeus. Eram planeados casamentos para esse dia, e muitas comunidades realizavam grandes festas em que bebiam muito álcool. Como resultado, nove meses depois daquele dia, um monte de bebés nasciam. Coincidentemente, cegonhas brancas voltavam das suas viagens migratórias exactamente nove meses após o solstício de verão, …” (Adams, Cecil (adapt.)) (fig.1) Surgiu a necessidade da descoberta do aparelho reprodutor não só humano mas também do resto dos animais da Natureza para a explicação e eliminação do mito criado na Idade Média (embora ainda nos dias de hoje se verifique esta ideia que continua a ser incumbida às crianças desde pequenas). Este trabalho laboratorial teve como objectivo geral estudar as estruturas do aparelho reprodutor através de observações ao microscópio óptico composto das mesmas, bem como explicar a função de cada uma delas.
Fig. 1 - As cegonhas e os bebés têm um talento especial para aparecer ao mesmo tempo (Lambert)
Para a realização destas observações a serem indicadas no decorrer do relatório foram fornecidas preparações definitivas de cortes transversais das várias estruturas a serem estudadas bem como de todo o material necessário para a visualização das mesmas ao microscópio óptico composto com uma óptima focagem. No entanto, para uma melhor compreensão das observações realizadas neste trabalho prático é necessário um conhecimento teórico em vários âmbitos. Durante a fase da puberdade, as gónadas de um ser humano atingem a maturidade funcional, iniciando-se assim a produção de gâmetas. Este processo denominase espermatogénese nos rapazes e oogénese nas raparigas. A espermatogénese realiza-se em quatro fases diferenciando os fenómenos envolventes (fig.2). Numa primeira