Crianças abandonadas
O Estatuto da Criança diz que “toda criança tem direito à vida, saúde, liberdade, cultura e dignidade”.
Porém, esses direitos não estão sendo bem aplicados, mais parecem uma fachada. A teoria nem sempre é seguida na prática. Autoridades deixam de lado o que deveriam zelar e fazer valer os direitos da criança e do adolescente.
Estima-se que atualmente chegua na casa dos 8 milhões o número de crianças abandonadas no Brasil, dessas 2 milhões vivem de prostituição, uso e envolvimento com drogas e pequenos furtos. Segundo levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1994 existiam sete milhões. Isso mostra que não foram aplicadas leis e políticas eficazes para combater o problema e proporcionar a redução desta triste realidade.
Em muitos casos, o abandono é um desespero, gerado pela incapacidade da mãe de criar uma criança. Como explicar esse ato tão contrário a natureza? ...se os animais, considerados irracionais, cuidam e zelam de sua cria.
Existem pelo menos 30 milhões de crianças e adolescentes, de 6 a 15 anos, abandonados entre os 379 milhões de habitantes da América Latina, e 2 mil delas morrem diariamente por causa da desnutrição ou violência.
James Grant, então presidente da Unicef, ao procurar fundos para combater a fome e as doenças de todo o mundo, declarou que a tal verba equivaleria a um ano de comerciais das companhias de cigarro dos EUA. Disse também, ao comentar os gastos calculados de U$ 2,5 bilhões, gastos na década de 80 para mobilizar a opinião pública para os problemas das crianças, concordando ser um investimento alto, porém menor que os gastos com os armamentos no mundo e concluiu, dizendo: “os políticos adoram tirar fotos com crianças, mas quando se trata de atender suas necessidades, fingem que não escutam”.
Bebê na lixeira
Em um período de 10 dias do mês de abril, três bebês foram abandonados no Estado de São Paulo. O caso que causou mais revolta foi o de uma