Criança, a alma do negócio
Discente – Raiane Mendes de Souza
Resenha crítica : Criança – A alma do negócio
A mídia com seu alto poder de persuasão veem influenciando pessoas a cada dia que passa. O foco nos últimos tempos está direcionado para as crianças, que tem uma vulnerabilidade maior, que são usadas como uma camuflagem, e afetam diretamente os pais, - a criança em 30 segundos de propaganda já foi induzida a ter desejo pelo produto -. A condição social da criança também é levada em consideração, pois se ela esta encaixada numa classe social baixa, não poderá ter acesso ao objeto de desejo, gerando frustrações, diferente da criança que pode ter, que quando consegue o primeiro quer sempre mais, gerando um ciclo vicioso, de sempre querer mais, obtendo assim resultados favoráveis para as indústrias, cada vez mais consumidores “mirins”.
80% da publicidade são focadas na alimentação, são embalagens atrativas com desenhos animados, porém alimentos sem valor nutritivo nenhum, ricos em açúcares e gorduras, geralmente com promoções, onde pra poder ganhar o brinquedo a criança tem comprar o lanche. Em muitos casos as crianças não sabem nem nome de frutas e verduras, por falta de consumo e incentivo por parte dos pais, mais quando se trata de enlatados e salgados elas sabem de todos.
A propaganda estimula o consumo, e sem a informação necessária por parte dos pais, e associando ao sedentarismo, pode sim aumentar a probabilidade de obesidade e acarretamento de doenças.
O mercado infantil movimenta no Brasil cerca de 130 bilhões por ano. A meta da publicidade é, compre cada vez mais, consuma cada vez mais e deixe de ser criança cada dia mais. Cabe a intervenção dos pais a respeito do que os filhos assistem e o que eles permitem comprar, e intervir limites consequentemente.