Criança enquanto sujeito que pensa
Hoje estamos presenciando a evolução do pensamento voltado ao desenvolvimento da criança, mas para que isso ocorresse foi indispensável pesquisar, estudar, refletir, comparar como e desde quando a criança a ser objeto de estudo? Será que foi sempre assim? Se buscarmos a fundo, depararemos com situações lastimáveis em relação a criança, pois pouco se pensava nela. A criança se quer tinha uma denominação para demarcar a fase que hoje conhecemos como infância, ela por sua vez era vista como adulto, participando de todas as atividades e jogos, mesmo aquelas que hoje praticamos somente como jovens e adultos. A criança só aprendia fazendo, não existia uma preocupação em relação ao desenvolvimento da criança, como adquiria conhecimento e sobre as características de processo de aquisição do mesmo. De certa forma vemos que a criança ganhou seu espaço e se tornou peça fundamental para entender o processo de evolução do jovens e adultos. A infância, passou a ser mapeada, evidenciando as características próprias desta fase.Com essa separação, deparamos com a ideia maravilhosa que a criança pensa, reflete, questiona, muitas vezes cria explicações para as experiências e dúvidas, que são marcas presentes e inseparáveis da criança. Hoje vemos que crianças analisam e buscam uma forma de compreender o universo, mesmo inconscientemente, que vive e a cerca, isso graças a evolução do pensamento em relação a criança. A infância é marcada por novas descobertas, mesmo que mais simples aos olhos de um adulto, para crianças essas descobertas são significativas e necessárias para a concretização de etapas em seu desenvolvimento.