Crescimento
Ao se decidir por determinada forma de atuar em sala de aula, é importante bem claro o porquê da opção e a que resultados concretos se chegará. A atuação pedagógica por meio de projetos vem sendo discutida e utilizada há muito tempo; consequentemente vem assumindo conotações diversas, segundo os fundamentos das propostas educativas dos diferentes momentos vividos na nossa história educacional.
Para que tal forma de ação se constitua num instrumento de trabalho eficiente e eficaz para um ensino de qualidade, algumas considerações preliminares são de suma importância. Não se pode perder de vista, em primeiro lugar, a concepção de educação que pretendemos e o perfil do cidadão que precisamos formar.
PROJETOS NUMA PERSPECTIVA CRÍTICA
Como já foi dito, o cidadão que pretendemos formar há de ser crítico, criativo, capaz de estabelecer relações e fazer julgamentos; há de ser atuante, responsável e comprometido com o que faz; deve ser bem informado, capaz de se perceber no grupo e atuar no sentido de seu fortalecimento e de sua coesão.
Isso exige da escola clareza quanto às suas intenções e suas ações. As situações de ensino-aprendizagem, nessa perspectiva, há de dar conta do que é concreto e significativo na realidade do aluno e , ainda, daquilo que ele precisa alcançar em matéria de conhecimento elaborado, para tornar maior seu entendimento sobre o real e potencializar sua possibilidade de uma atuação mais consciente, conseqüente e eficaz. Enfim, situações de ensino que informe e interpretem a vida, produzindo aprendizagens significativas, que desenvolvam as potencialidades, habilidades, aptidões, capacidades mentais e, ao mesmo tempo, fortaleçam a autonomia, o sentido da partilha, da cooperação, da ajuda mútua, assim como o sentimento de solidariedade, de coesão, de união, de responsabilidade e de comprometimento consigo mesmo, com o outro, com o grupo e com a própria vida.
A partir desse