Crescimento e desenvolvimento

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CRESCIMENTO NORMAL
Já vimos que o cr scim nto repr senta um dos sist mas mais complexos de int ração entre o patrimônio genético e o meio ambiente. Não obstantc essa influência mútua, algumas aracteristicas são stritarnente influenciadas pela hereditariedade (estatura adulta, capacidade vital, consumo máximo de O2, capacidade máxima anaeróbia, freqüência cardíaca máxima), outras vezes são influenciadas na maior parte pelo meio ambiente (peso, massa magra, circunferência do tórax, a freqüência cardíaca em repouso, a força muscular) (Malina, 1975). O crescimento, propriamente dito, representa o fruto de um patrimônio genético e adquirido (consumo calórico, protéico, vitamínico; condições de vida; condições higiênicas; estimulações psicossensorial; avanço técnico-científico; redução da taxa de mortalidade infantil etc.) que demonstra diversas velocidades e peculiaridades em relação ao sexo e a vários componentes corporais. No geral, a velocidade de crescimento diminui até os 10-11 anos de idade. Depois vem o estirão do crescimento, um aumento marcante da altura e do peso. Ele acontece em média dois anos mais cedo nas meninas do que nos meninos e é menos pronunciado nas meninas por causa de influências hormonais. O estírão do crescimento nas meninas pode se iniciar aos 10,5 anos e terminar aos 14, mas ele pode começar mais cedo, aos 9,5 anos e terminar aos 15 (Tanner, 1973). Nesse período, acontece a menarca nas meninas, ou seja, o primeiro período menstrual, que tende a ser o último evento da puberdade. A menarca pode também acontecer entre dez e dezesseis anos. A ausência (ou supressão) da menstruação é chamada de amenorréia, que é classificada pelos médicos em primária e secundária. A amenorréía primária é diagnosticada quando a menarca não ocorre até os dezesseis anos ou quando nenhum desenvolvimento sexual está presente até os quatorze anos. A secundária é geralmente diagnosticada quando o sangramento menstrual não ocorreu em pelo menos três a seis ciclos