Creatina no futebol

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Em 1832 um cientista francês descobriu a creatina, mas devido à inconsistência em seu trabalho, não foi reconhecida como um dos componentes do corpo até 1847. Naquela época, acreditava-se que uma substância chamada creatinina era excretada como parte descartada da creatina, hoje sabemos que os rins a "quebram" para produzir a creatinina. Em 1912 dois pesquisadores, Folin e Denis, descobriram que ao dar uma quantidade adicional de creatina, a concentração da substância no corpo do animal subiu até 70%. Em 1923, Hahn e Meyer calcularam que um homem de aproximadamente 75 quilos continha 140 gramas de creatina, o atual valor conhecido é de aproximadamente 120 gramas. Para manter essa média, o corpo precisa de duas gramas diárias do suplemento. O organismo pode produzir esta quantidade ou receber estas duas gramas de fontes externas, como carne e peixe. Cerca de 95% do suprimento de creatina é estocado nos músculos, os outros 5% encontram-se no cérebro e no coração. A mesma foi amplamente estudada e concluiu-se que ela é uma grande fonte de energia ao corpo humano. No fim da década de 80 a creatina foi apresentada aos atletas olímpicos para melhorar o desempenho físico; desde então houve uma explosão de usuários.
A creatina (CR) se tornou um dos suplementos com maior popularidade, muito pela crença de que ocorre um aumento no rendimento físico em esportes que a energia predominante é proveniente do sistema ATP- CP, a mesma proporciona ganho de força, energia e, consequentemente, aumento na massa magra e melhora na recuperação muscular. Uma parte desse ganho inicial corresponde à água que se acumula no interior das células musculares junto com a creatina, ela é um peptídeo e a síntese dessa proteína envolve três aminoácidos (glicina, arginina e metionina) e ocorre nos rins, fígado e pâncreas. Cerca de 95% da creatina é transportada pelo sangue para ser armazenada nos músculos, coração e outras células. No interior das células musculares, ela é transformada em um

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