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Baseado na crescente demanda de atuação do profissional de psicologia frente ao processo de reabilitação de dependentes químicos considera-se de suma importância uma intervenção visando construir possíveis estratégias de trabalho para um centro de reabilitação para dependentes químicos, visto que o consumo de álcool e drogas tem aumentando consideravelmente no Brasil.
Segundo Laranjeira e Pinsky, (1997) citados por Oliveira et al (2003, p.02)
“O alcoolismo constitui-se em um grave problema de saúde pública, sendo que cerca de 10% da população brasileira enfrenta sérios problemas relacionados ao uso excessivo de álcool, isto é, são dependentes desta substância psicoativa). O álcool é uma das drogas mais utilizadas no país, chegando a ser consumida por mais de 70% dos adultos”.
O consumo de drogas no Brasil também cresce nos últimos anos, “segundo informa o relatório anual do Escritório da Organização das Nações Unidas contra Drogas e Crimes (UNODC), a proporção da população brasileira que consome cocaína cresceu de 0,4%, em 2001, para 0,7%, em 2005, chegando a 860 mil usuários entre 15 e 64 anos”. (O Globo Online, 2007). Este aumento é observado não somente com relação à cocaína, mas sim ao consumo de todas as drogas.
Diante disso, considera-se importante a construção de um projeto de intervenção conjunto com os usuários de um centro de reabilitação, pois estes realmente serão atingidos por este serviço e sendo eles os principais protagonistas desta história incluirão grandes contribuições a este projeto, além de que, ao darmos voz aos usuários do centro de reabilitação estamos os potencializando, sendo assim, este também é um processo considerado terapêutico.
2. REFERÊRENCIAL TEÓRICO
Para se compreender o processo de reabilitação de dependentes químicos e a importância do psicólogo neste contexto, faz-se necessário conhecer como ocorre esse processo de dependência, o que pode direcionar os indivíduos ao consumo