craqueamento
O volume de alguns produtos gerados apenas pela destilação do petróleo, não atendem a sua demanda crescente. A partir disso ganha importância o uso de um processo para se obter mais produtos de alto valor comercial. Foi nesse momento que surgiu o processo de Craqueamento a nível de engenharia. A ideia é aproveitar principalmente o resíduo gerado na destilação atmosférica, que passará por destilação a vácuo que irá possibilitar a obtenção de produtos pesados adicionais, como o Gasóleo, que só teria utilidade como gás combustível e converte-lo em frações mais leves e, por conseguinte, mais rentáveis. O craqueamento consiste justamente na quebra das cadeias de hidrocarbonetos maiores, transformando-as em candeias menores.
O primeiro processo de craqueamento foi o térmico, mas entrou em desuso com a descoberta dos catalisadores em fase sólida e sua aplicação a nível industrial. O craqueamento passou agora a ser catalítico. O primeiro tipo de craqueamento catalítico foi de o de leito fixo, mas tinha problemas em relação a sua utilização de forma contínua devido inutilização dos seus sítios ativos devido a deposição do Coque formado na quebra das cadeias de hidrocarbonetos. A recuperação do leito obrigava a parada do processo por um tempo. Então surgiu o craqueamento catalítico com leito fluidizado que é o mais utilizado até hoje em escala industrial. No craqueamento catalítico fluidizado a regeneração do leito é feita de forma cíclica, não necessitando mais parar o processo.
O processo de craqueamento catalítico é tão importante hoje, que já faz parte do processo de refino do petróleo. O craqueamento acontece em equipamentos chamados conversores. Os conversores recebem a carga pré-aquecida