craqueamento termico

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Craqueamento térmico
No refino do petróleo todo o esforço inicial, tanto na coluna atmosférica como na coluna de vácuo, foi no sentido de evitar a ocorrência de quebras moleculares. As produções de combustíveis brancos, gasolina e diesel, ocorrem apenas na coluna atmosférica. É muito pouco para atender o consumo.
Para aumentar as produções destes combustíveis só tem um jeito, quebrar as moléculas. As frações ideais para esta tarefa são os gasóleos produzidos na coluna atmosférica e de vácuo. Para isso basta elevar a temperatura. A partir de uma determinada temperatura as moléculas começam a se quebrar. Era assim no começo, mas hoje o craqueamento é realizado por via catalítica tornando o craqueamento por via exclusivamente térmica obsoleta.
O alcano mais estável termicamente é o metano. Para quebrar a ligação C-H do metano é necessária uma temperatura superior a 1.400ºC. Para craquear o etano a temperatura cai para a faixa 600-800ºC. Os hidrocarbonetos com cadeias longas quebram na ligação C-C quando a temperatura atinge cerca de 450ºC.
Uma das consequências do craqueamento molecular é a produção de olefinas. Não existe olefinas no petróleo. Se olefinas são encontradas em qualquer fração, elas foram produzidas na refinaria. A sua presença numa fração aumenta a octanagem desta fração, mas sua tendência a polimerizar atrapalha. Por isso, as frações que contém olefinas são hidrogenadas para eliminar as duplas ligações.
Hoje o craqueamento térmico é realizado exclusivamente para a produção de olefinas. As principais olefinas são: o etileno, o propileno, os butenos, os butadienos e por ai vai. Quase todos com destinação principal para produção de plásticos importantes. A distribuição das olefinas no produto craqueado depende na matéria prima usada. O craqueamento do etano produz muito etileno e quantidades menores das outras olefinas. O craqueamento do propano e do butano aumenta a produção em favor das olefinas mais pesadas. O craqueamento da nafta leve produz

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