Cr Tica Ao Cristianismo
Deus está morto como uma verdade eterna, como alguém que controla e conduz o mundo, como um ser bondoso que justifica os acontecimentos. A secularização da civilização prova isso cada vez mais. Deus está morto como um grande ditador divino que exige obediência de seus servos. Ele já não é uma questão importante para se tratar. A morte dos ideais divinos
A falta de referencial externo é desesperador para o homem, ele fica aterrorizado diante do mundo. Procura novos deuses para obedecer
É só com a morte de Deus que temos finalmente a chance de criar novos e autênticos valores para nós. Apenas os “espíritos livres” conseguem dançar frente à morte de Deus. Sem ninguém para dizer o que é certo e errado, bem ou mal, temos plena liberdade para decidir por nós mesmos, criar novos valores. Adquirimos agora a responsabilidade e a felicidade de sermos autores de nossa própria vida.
Mesmo que ele exista, é importante que nós o matemos, para andar com nossas próprias pernas. Somos o filho que cresceu e quer agora libertar-se. Não podemos mais nos esconder atrás da sombra divina e dizer “Deus quis assim”. A responsabilidade agora é toda nossa, para desfazer as verdades antigas e criarmos novas e melhores formas de dizer sim à vida. http://razaoinadequada.com/2013/05/03/deus-esta-morto/ Segundo ele, o cristianismo concebe o mundo terrestre como algo “ruim, transitório”, em oposição ao mundo da felicidade eterna do além. Essa concepção constitui uma metafísica que, à luz das idéias do outro mundo, autêntico e verdadeiro, entende o terrestre, o sensível, o corpo, como o provisório, o inautêntico e o aparente. Trata-se de um “platonismo para o povo”, de uma vulgarização da metafísica, que é preciso desmistificar. O cristianismo,continua ele, é a forma acabada da perversão dos instintos que caracteriza o platonismo, repousando em dogmas e crenças que permitem à consciência fraca e escrava escapar à vida, à dor, à luta, e impondo a resignação e a renúncia