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Sabemos que o marco inicial da contabilidade moderna foi a criação da teoria do Frei Luca Pacioli. O tratado conceituava sobre o inventário e como fazê-lo, discorria sobre livros mercantis: memorial, diário e razão, e sobre a autenticação deles; sobre registros de operações: aquisições, permutas, sociedades, etc.; sobre contas em geral: como abrir e como encerrar; contas de armazenamento; lucros e perdas, etc.
No final do século XIX várias mudanças haviam feito com que o sistema contábil estabelecido por Pacioli assumisse uma forma mais adequada às necessidades das grandes sociedades anônimas industriais que caracterizam nosso mundo.
Em 1973, o Financial Accounting Standards Board (FASB) foi criado para organizar o setor privado americano, através da criação de normas contábeis e financeiras. Essas normas são reconhecidas oficialmente como autoritárias pela SEC, (Security and Exchange Commission) Órgão regulador e fiscalizador do mercado de capitais norte-americano.
Tais normas são importantes para o funcionamento eficiente da economia norte-americana, pois os investidores, credores, auditores e outros dependem de transparência e comparabilidade das informações financeiras e contábeis.
Em 1983, foi criado o IOSCO, que surgiu a partir da transformação de seu antepassado inter-American regional association (criado em 1974), passando de um órgão americano de regulamentação e se transformando em um corpo verdadeiramente internacional para normatização dos mercados mobiliários. Onze títulos de agências reguladoras do Norte e América do Sul se reuniram em Quito, no Equador, em abril de 1983, para tomar essa importante decisão.
No ano de 2001, a Comissão Européia decidiu adotar as Normas Internacionais de Contabilidades (IAS) emitidas até então pelo Internacional Accounting Standards Committee (IASC) como base para preparação das demonstrações financeiras da empresas de capital aberto da Europa. Essa decisão coincidiu com reestruturação do IASC e a