CPC 03
Janeiro 14, 2013
As cooperativas de crédito, seguindo as práticas das demais instituições financeiras, optam por elaborar e divulgar a DFC pelo método indireto. Seria esse o método que qualitativamente fornece mais informações sobre o fluxo de caixa das operações nas cooperativas de crédito?
Por Luciano Gomes dos Santos e Wilton José Bernandino
Escritório de Porto Alegre
Introdução
Introdução Este estudo aborda um tema atual sobre a demonstração dos fluxos de caixa (DFC). Serão abordados aspectos conceituais, estruturais, legais e qualitativos desta demonstração. A DFC tem o objetivo de proporcionar aos seus usuários informações sobre entrada e saída de valores do caixa e seus equivalentes durante o exercício social, as cooperativas preocupam-se em demonstrar as aplicações de seus resultados de forma transparente, neste sentido o principal modelo utilizado pelas cooperativas é o método indireto.
Conforme ressalta Santos, Gouveia e Vieira (2008, pag. 141) “a DFC é essencial para as sociedades cooperativas, dando o fato de que todos os cooperados são proprietários da mesma”. A transparência nas operações e uma melhor gestão dos recursos financeiros são as informações relatadas na demonstração dos fluxos de caixa.
Seria esse o método que qualitativamente fornece mais informações sobre o fluxo de caixa das operações nas cooperativas de crédito?
Benefícios gerados pela Demonstração dos fluxos de caixa
As Demonstrações Contábeis, também denominadas de Demonstrações Financeiras na Legislação Societária (Lei nº 6.404/76), são utilizadas pelos administradores para prestar contas sobre os aspectos públicos de responsabilidade da organização, perante os acionistas, os credores, o governo e a comunidade em geral.
Neste sentido a DFC é útil quando analisada em conjunto com as demais Demonstrações Contábeis, uma vez que proporciona informações que auxilia os usuários avaliar a capacidade da