COSTUMES E TRADIÇÕES DA PARAIBA
Quando os portugueses chegaram ao Brasil não mostraram grande interesse em sua colonização visto que, não encontraram riquezas que chamasse a atenção. Inclusive estavam voltados ao comercio com a Índia, focados em suas especiarias. Mostrava-se desinteressado em dominar e explorar as terras pertencentes ao atual Brasil.
Esse desinteresse chamou muita atenção dos corsários e piratas, vindos principalmente da França, que logo chegaram à costa brasileira. Com isso, esses invasores franceses se aliaram com os indígenas locais e firmaram uma troca comercial denominada escambo, prática muito utilizada no Brasil Colônia que consistia na utilização da mão de obra indígena em troca de algumas quinquilharias.
Após a resistência secular aos colonizadores, hoje os índios paraibanos lutam contra a pobreza, que atinge 63% das 3.206 famílias potiguaras, contra as drogas, contra a violência e a perseguição de latifundiários e a garantia da subsistência.
Eles são 13 mil em todo o Estado, distribuídos entre 30 aldeias que estão concentradas nas cidades de Baía da Traição, Rio Tinto e Marcação, no Litoral Norte. As terras indígenas demarcadas representam 33 mil hectares e são ocupadas pelos índios potiguaras, que vivem da pesca, agricultura, cultivo da cana-de-açúcar e artesanato.
Por outro lado, buscando preservar seus costumes e tradições eles ensinam aos jovens a língua tupi e mantém a prática de rituais como o ‘toré’, dança através da qual pedem proteção ao Pai Tupã.
Engenho na Paraíba, obra de Frans Post, de 1645.
Na época da invasão holandesa, foi construído o Forte de Santa Catarina, atualmente localizado no município de Cabedelo, na margem direita do Rio Paraíba. Na outra margem foi edificado o Forte de Santo Antônio.
Vista atual do Forte de Santa Catarina em Cabedelo. Ao fundo, a Casa de Pólvora.
Após os ataques holandeses, foram organizadas bandeiras, entradas, missões de catequese que culminaram na conquista no interior da