Quilombos Da Para Ba
CENTRO DE CIENCIAS SOCIAIS E APLICADAS- CCSA
DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL
COMPONENTE CURRICULAR: DESENVOLVIMENTO SÓCIO HISTÓRICO DO BRASIL
DOCENTE: BENJAMIN
DISCENTES: ADJA FERNANDA DA SILVA
ANA FLÁVIA CORDEIRO
ANDREZA EULÁLIA
MÍZIA NAARA
PATRÍCIA ANDRADE
SIMONE OLIVEIRA
A RESISTÊNCIA QUILOMBOLA
CAMPINA GRANDE, 2014
A RESISTÊNCIA QUILOMBOLA E O MOVIMENTO NEGRO Os primeiros quilombos brasileiros remontam ao primeiro período colonial, assim que se substituiu a mão de obra indígena pelo braço forte dos negros africanos. Em meados dos séculos XVI XVII e XVIII a sociedade era formada por duas classes fundamentais: a classe dos negros escravizados (oprimida) e a classe dos senhores (opressora). Tal formação social determinava vários conflitos. Em busca de se libertarem da classe opressora, os negros desenvolveram várias formas de resistência, ou seja, a partir dessa realidade os negros escravizados se rebelam e criam várias formas de resistência para se libertarem das condições desumanas as quais eram submetidos: guerrilhas, insurreições urbanas, assassinavam os senhores, feitores, capitães do mato e ainda cometiam suicídios. Dentre todas essas formas de protesto/manifestações, o quilombo se constitui como unidade básica de resistência. Representava uma forma contínua de protesto contra o escravismo. A palavra quilombo quer dizer o mesmo que acampamento ou fortaleza. No Brasil, designa aquelas comunidades em lugares de difícil acesso, onde escravos insatisfeitos com sua própria condição fugiam de seus senhores e refugiavam-se, uniam-se e se organizavam de forma econômica, política, religiosa, social e militar, conforme a cultura que traziam de suas terras natais. O quilombo era refúgio não só de negros/escravos, mas de todos aqueles eram marginalizados pela sociedade escravista, uma vez que se constituía como uma sociedade alternativa, mostrando assim a possibilidade