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Case Cosan: uma analise sob a ótica da teoria de Porter
Fundada em 1936 na cidade de Piracicaba-SP sob o nome de Usina Costa e Pinto a empresa, hoje chamada Cosan, é um exemplo de opção estratégica por liderança em custo levada ao extremo.
Segundo site da própria empresa a formula que fez da usina fundada em Piracicaba a maior produtora e comercializadora de açúcar e etanol do mundo baseia-se em um conjunto simples de politicas adotadas desde o inicio, a saber: crescer por meio da aquisição de usinas que ofereçam maior oportunidade de ganho de sinergias operacionais; foco em redução de custos e melhoria das operações; economia de escala. Uma tradução livre para aquilo que acima é descrito como “conjunto simples de politicas” seria: primeiro uma forte crença na ideia de economia gerada pela eficiência produtiva, pois desde o inicio a empresa investe pesadamente tanto em tecnologia quanto em treinamento; uma busca deliberada por posicionamento logístico estratégico (as aquisições da Cosan estão sempre próximas a zonas portuárias); e a crescente e ininterrupta aquisição de ativos imobiliários e de produção que obviamente visa a já citada economia de escala.
Sem duvida uma formula de sucesso. Mas a estratégia da Cosan apoiou-se ao longo do tempo não só nesse conjunto de fatores, mas de maneira especial em uma politica sólida de integração vertical. À época em que se tornou o maior gigante do setor sucroalcooleiro a Cosan já se fazia presente em quase todos os elos da cadeia de suprimentos do etanol e açúcar. E é exatamente esta politica de integração vertical o que torna tão aguda e evidente a pretensão da Cosan de ser líder em custos, pois os elos da cadeia produtiva em que a empresa passou a atuar via integração buscavam não só servir ao negocio principal como forma redução em custos de logística e negociação, mas também tornarem-se competitivos em relação ao seu respectivo setor valendo-se da consagrada formula usada pela Cosan enquanto usina de açúcar e