corrupção
Introdução – Traços Históricos
Traços políticos do brasileiro por Raymundo Faoro:
Patrimonialismo
A não profissionalização e a tendência intrínseca à corrupção do quadro administrativo
Fundamentos personalistas do poder -> Quando a impessoalidade na política seria essencial; -> Deixar assuntos, interesses e crenças pessoais de lado para beneficiar a todos; -> Falta de espírito público;
A marca do interesse privado na política;
A aceitação social do patrimonialismo é muito grande . O caso mais extremo, no qual alguém se utiliza de um cargo público como se fosse propriedade particular, é tolerado por 17% da população brasileira
A cabeça do brasileiro, por Alberto Carlos Almeida
Nas palavras do pesquisador citado, “(...): o Brasil é hierárquico, familista, patrimonialista e se encaixa em vários outros adjetivos que significam arcaísmo, atraso5”.
O jeitinho apresenta-se no dia-a-dia das pessoas como prática tolerável. Por isso, não raro, “no Brasil, favor ainda é concebido pela população como algo legítimo na esfera pública”.
A corrupção, em conceito ampliado, é enraizada na população; não é ela apenas prática de políticos ou governantes;
Formação de maioria parlamentar via presidencialismo de coalizão
Surge com a necessidade de se encontrar um ordenamento institucional suficientemente eficiente para agregar e processar as pressões derivadas de uma sociedade culturalmente e economicamente heterogênea;
Relação conflituosa entre Executivo e Legislativo;
Fragmentação na composição das forças políticas – diversidades de partidos e interesses. -> Até pela própria heterogeneidade social;
Multipartidarismo;
Com o intuito do Executivo formar maiorias no Legislativo, ocorrem as compras de votos, por exemplo, para que estes defendam interesses de outro partido que não o seu.
Esta relação conflituosa entre Legislativo e Executivo é fator crítico para a estabilidade democrática do país – Equilíbrio entre interesses (por vezes