Corrosão no concreto armado
INTRODUÇÃO
O concreto não teria tanta importância na construção se não fosse possível armá-lo com ferro.
Até alguns anos atrás considerava-se que o concreto armado, bem executado, teria uma duração praticamente ilimitada. Tanto a experiência como as observações levaram ao conhecimento de que, quando o concreto armado fica exposto à umidade, a sua duração será bastante limitada, a não ser que se proteja o, concreto, superficialmente, do fenômeno denominado carbonatação, e de outros agentes químicos agressivos.
Para que o concreto atue como meio de proteção das armaduras de aço, deve:
- ter um traço bem proporcionado;
- ter um fator água/cimento conveniente e, dentro da plasticidade desejada, o menor possível;
- ser bem misturado, lançado nas fôrmas e vibrado;
- sofrer um processo de cura adequado;
- a espessura de recobrimento deve ser a maior possível, mas nunca menos de 2,5 cm.
Deste modo se obtém um concreto razoavelmente impermeável aos agentes agressivos.
Quando o concreto é poroso ou apresenta trincas e fissuras, permite a passagem de oxigênio, água, CO2 e gases poluentes, como SO2 e SO3, que vão deteriorando o próprio concreto e quando atingem a interface concreto - aço, proporcionam as condições favoráveis ao processo de corrosão eletroquímica das armaduras.
Os principais agentes químicos ambientais responsáveis pela deterioração do concreto são:
- CO2, que origina a carbonatação;
- ácidos;
- cloretos;
- sulfatos.
Como é demonstrado a cada dia que passa, há um número crescente de estruturas de concreto armado a se reparar, e a proteger as que estão sempre expostas. Os problemas são revistos continuamente em simpósios, congressos nacionais e internacionais, em que são mostradas as recuperações de edifícios de concreto aparente, feitas com o emprego de polímeros líquidos.
Neste estudo indicaremos as causas da patologia do concreto armado e o seu diagnóstico, os sistemas para sua prevenção e recuperação, e o que