Corrosão em armaduras
A especificação correta do concreto a ser empregado, sua relação A/C, o tipo de cimento, a adequada espessura de cobrimento em relação ao ambiente, a utilização de meios adicionais para proteção das armaduras, são algumas das medidas que se tomadas na fase de projeto, melhoram significativamente a durabilidade das estruturas à corrosão de armadura. Hoje as exigências de projeto já não estão voltadas apenas para atender às resistências mecânicas, mas também aos critérios de durabilidade e vida útil.
O Concreto
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Figura 01 – Concreto
O concreto é um material poroso e com uma estrutura bastante complexa. O concreto endurecido pode ser considerado com uma rocha artificial, constituído por uma associação de agregados graúdos e grãos de areia, de dimensões variáveis, englobados por uma pasta de cimento. O concreto aparenta ter somente dois constituintes distintos: Partículas de agregado e a pasta de cimento endurecida, entretanto, analisando sua microestrutura observa-se um terceiro constituinte: a zona de transição, esta região possui características diferentes do restante da pasta, por ser mais porosa e o local onde as primeiras fissuras aparecem é classificada como “o elo fraco da corrente”. Devido a grande porosidade existente no concreto pode-se classificá-lo como um falso sólido, a existência de vazios se deve ao excesso de água e ao ar retido durante a concretagem, ocupando volumes de 1 a 5%. O concreto proporciona à armadura um meio altamente alcalino, em geral o pH varia entre 12,5 e 13,5, o que representa uma excelente proteção à corrosão do aço, então todos os aspectos da tecnologia do concreto que contribuem para obter um produto com menor índice de vazios, contendo uma porosidade que minimize o transporte de gases e líquidos