Corrida de velocidade
As corridas de velocidade ou corridas de curta duração, incluem distâncias curtas (100m, 200m ou 400m) e o objetivo de todas elas é, partindo de uma posição agachada nos blocos de partida, percorrer a distância definida o mais rapidamente possível.
Estas corridas são constituídas por quatro fases fundamentais: partida, aquisição de velocidade, manutenção de velocidade e perda de velocidade.
A partida: Podemos distinguir quatro momentos diferentes, que estão associados aos comandos do juiz de partida: aos seus lugares, pronto, a reação ao sinal sonoro e a aceleração. Para que a partida seja eficaz, é necessário ajustar a posição dos blocos de partida. Esta depende da capacidade e da estatura de cada atleta. No entanto, podemos utilizar como referência as seguintes indicações: o bloco da frente deve ser colocado a dois pés da linha de partida e o bloco da retaguarda é colocado a um pé e meio do bloco da frente.
No momento “aos seus lugares”, as duas mãos apoiam-se no solo à largura dos ombros e atrás da linha de partida. O peso do corpo distribui-se pelos cinco apoios, o joelho da perna de trás apoia-se no chão e o da perna da frente fica apontado na direção da corrida. A aceleração acontece através do impulso para a frente com apoios rápidos e enérgicos no solo. No início mantém-se a posição do corpo, mas progressivamente retoma-se a posição vertical do tronco.
A aquisição de velocidade: Os primeiros apoios são muito próximos uns dos outros e a amplitude de passada vai aumentando progressivamente. Nesta fase, a velocidade de aceleração assume um papel predominante e as características individuais, como o potencial muscular e a coordenação, irão condicionar a capacidade de aceleração de cada um.
A fase da manutenção da velocidade: Exige uma boa coordenação entre a ação dos membros inferiores e superiores. Aqui, a capacidade mais solicitada é a velocidade máxima.
A perda de velocidade: Ocorre em todas as corridas de velocidade, no entanto, é