Correção Monetária
Introdução
Desde o início do século XX, a economia brasileira enfrentou reformas monetárias e planos econômicos que geraram mudanças na contabilidade nacional.
A correção monetária surge por efeito de os fatos contábeis não serem estáticos e serem contabilizados em períodos diferentes, para que se tenham as demonstrações financeiras com os itens patrimoniais expressando a mesma capacidade aquisitiva, se faz necessária a adoção de um índice que reflita adequadamente a variação da inflação do período.
O Princípio da Atualização Monetária existe porque a moeda, embora universalmente aceita como medida de valor, não representa unidade constante de poder aquisitivo. Por consequência, sua expressão deve ser ajustada a fim de que permaneçam corretos, ou seja, segundo as transações originais, os valores dos componentes patrimoniais e, em decorrência, o Patrimônio Líquido.
Mais objetivamente, a correção monetária deu-se no ano de 1965, para atualização anual, desde que a inflação se elevasse acima de 10% ao ano.
Inflação
Inflação é um conceito econômico que representa o aumento de preços dos produtos num determinado país ou região, durante um período. Num processo inflacionário o poder de compra da moeda cai.
Deste modo, num país com inflação de 10% ao mês, por exemplo, um trabalhador compra cinco quilos de feijão num mês e paga R$ 10,00. No mês seguinte, para comprar a mesma quantidade de feijão, ele necessitará de R$ 11,00. Como o salário deste trabalhador não é reajustado mensalmente, o poder de compra vai diminuindo. Após um ano, o salário deste trabalhador perdeu 120% do valor de compra.
A inflação é extremamente prejudicial para a economia de um país. Quem geralmente perde mais são os trabalhadores mais pobres que não conseguem investir o dinheiro em aplicações que lhe garantam a correção inflacionária.
Possíveis causas da inflação:
Emissão exagerada e descontrolada de dinheiro por parte do governo;
Demanda por produtos