correntes sociológicas
As sociedades humanas no decorrer da história, tem-se utilizado da educação enquanto ferramenta indispensável para transmitir conhecimentos, valores, hábitos enfim, uma totalidade de práxis social necessária para se reproduzir e continuar existindo.
Com o surgimento das sociedades divididas em classes sociais antagônicas, esse processo ganhou uma nova dinâmica, ou seja, as necessidades das classes dominantes que exerciam o poder não consistiam apenas em transmitir conhecimentos adquiridos para se reproduzir, mas fundamentalmente para se perpetuar no poder. Assim, temos o advento de uma escola que através da educação visava exclusivamente atender os interesses dos que detinham o poder em detrimento dos dominados.
Com a revolução industrial e burguesa, que varreu o feudalismo da Europa vimos o surgimento do capitalismo que dividia a sociedade fundamentalmente em duas classes sociais, ou seja a burguesia detentora do capital e o proletariado que dispunha apenas de sua força de trabalho.
Com a expansão do capitalismo e a necessidade inerente por recursos humanos especializados (engenheiros, técnicos, pessoal burocrático, etc.), a escola começa a desempenhar um papel mais amplo, porém limitada somente aos interesses do capital, que além de formar mão-de-obra especializada reproduz também a ideologia deste sistema. Daí o papel da determinação social da educação e o seu aspecto excludente e marginalizante. Provavelmente é aí que encontramos as raízes que embasaram as