correcao de textos

I. A poesia, tomada na sua mais longa acepção como o poder de criar o que é belo e representá-lo aos olhos, aos ouvidos, é uma dádiva universal do céu partilhada, até em certa medida por aqueles a que chamam bárbaros e selvagens. A arte e a poesia antigas, separavam rigorosamente coisas diferentes. Os românticos comprazem-se em ligar indissoluvelmente todos os contrários natureza e arte, poesia e prosa, tristeza e alegria, passado e futuro, espiritualidade e sensualidade, a terra e o céu, a vida e a morte, a poesia romântica exprime novamente a atraccão secretata para o caos.
II. Ao morrer, com 34 anos de idade, Rui de Noronha deixava atrás de si, uma obra poética e jornalística de valor, que para além do papel que ocupa na história da literatura Moçambicana, pode contribuir também para a compreensão do cárecter multifacetado da geração de que faz parte.
III. As nações de língua portuguesa para além de firmarem quatro institucionais de relacionamento, quer através de instrumentos jurídicos e diplomáticos, quer sob a forma de protocolos, e acordos de intenções, e de realizações, registam acções positivas de cooperacção em diversas e variadas ordens. Contudo, o esforço conjunto da sua presença em organismo organizações a escala mundial, continua sendo uma omissão cujas causas importa dissecar.
IV. Como o nobreza, o clero era uma classe privilegiada, não pagava impostos, recebia protecção, assumia direitos sobre os populares. Havia no entanto, uma classe bem diferenciada, bem homogenia e bem cônscia dos seus direitos e do papel dentro do Estado. Os letrados, os lentes da Universidade, os tabeliães os advogados, os físicos e os boticários que saídos do povo mais quase sempre privilegiados se aproximavam da nobreza do clero e da burguesia mercantil.
V. Joaninha não era bela, talvez nem galante sequer no sentido popular e expressivo que a palavra tem em português, mas era o tipo da gentileza, o ideal da espiritualidade. Naquele rosto, naquele corpo de dezasseis