Corporeidade- linguagem corporal
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O corpo era visto como mistério inviolável sede do bem e do mal. A engenharia genética e o mercado de órgãos agravam ainda mais a visão do corpo como um valor de troca, o corpo foi uma preocupação dos filosóficos desde antiguidade, o pensamento dos filósofos caminhou por duas linhas onde colocou o corpo sob suspeita marginalizando-o e enaltecendo-o. Platão via a marginalização do corpo por meio do logocentrismo, ele dizia que a alma racional melhor quando não é perturbada pela vista nem pela audição, nem pela dor, nem pela volúpia e, encerrada em si mesma, deixa que o corpo lide com essas coisas sozinhas. Descarte e Newton eles identificavam o ser humano tem sua unidade rompida, pois, de um lado, é razão pensante e, de outro, é corpo ou matéria Foucault considera que o corpo só se torna força útil se é ao mesmo tempo corpo produtivo e corpo submisso. Segundo Sartre dizia que não há conhecimento puro, só existe conhecimento comprometimento e é o corpo que representa a individualização do comprometimento com o mundo. Queiroz apontou que os filósofos medievais identificam o corpo como instrumento da alma. Queiroz dizia que a corporeidade é corpo vivenciado no âmbito educacional é longo e está apenas começando, uma descontração da visão e uma tomada de consciência do caráter imprescindível da corporeidade, foi saldado como um promissor na pratica pedagógica, mas ainda tem que incentivar a inclusão dessas orientações nos planos pedagógicos e inserir experiências pioneiras que traduzam a prática na necessidade urgente e inadiável. Assmann entendia o cérebro humano como aparelho biológico de competência para agir, perceber, aprender, e a mente, como a capacidade de consciência e pensamento. Insiste que qualquer conceito sobre corporeidade seja estruturalmente aberto a constantes complementações. Assmann considera que no caso da corporeidade, há muito a ser pesquisado, muitos mistérios a ser desvendado, um novo paradigma a ser elaborado. É o