Corpo Identidade e Erotismo
‘’No meu trabalho é o artista que entra em contato, que aproxima artista e arte.’’ O corpo se mistura à pintura.
No inicio ela tinha uma relação distante com arte pois sabia pouco sobre a mesma, por isso decidiu fazer faculdade de Artes Plásticas.Com o tempo ela conseguiu estabelecer um diálogo com a pintura através da fotografia e seu corpo.
Para fazer esse diálogo ela pensou que a pintura seria a cor somada ao gesto do artista. Atualmente, seu próprio trabalho não está tão ligado á tinta, mas a obra ainda acontece no próprio corpo.
Posteriormente começou a trabalhar com máscaras, que eram imagens retiradas de livros.Com isso ela quis realizar um aproximação com a história da arte, mas sem se utilizar de truques que fizesse a manipulação das imagens, para não ter um jogo de ilusão das mesmas.
Que corpo é esse?
As pessoas procuram construir uma relação de identidade e alteridade por meio do próprio corpo, por meio de tatuagens, piercings, cirurgias plásticas e as roupas que usam.
Pricilla Davanzo
Graduada em Artes Plásticas e mestre em Artes Visuais, ela apresenta uma visão critica sobre as simulações e as mudanças apenas aparentes e defende a veracidade nas alterações corporais.
Nos anos 200 ela criticou a superficialidade da condição humana tatuando todo o seu corpo com manchas de vaca. Para ela, a tatuagem permanente representa um conceito totalmente diferente. Não atingiria o mesmo objetivo se fosse pintado com tinta guache.
Com a ideia de permanência e verdade, ela leva em consideração a dor. Em uma de suas performances ela costurou flores no próprio corpo em uma crítica ás práticas estéticas.
Rodrigo Braga
Ele utiliza técnicas de manipulação de imagens que geram resultados radicais, que causam desconforto e repulsa. Uma de suas obras ele incorporou pedaços da cabeça de um cão morto no próprio rosto, por intermédio de uma cirurgia.