Análise semiótica seminário de publicidade
CASARIN, Fernanda L.²
RESUMO: Segundo a semiótica, todas as coisas do mundo são signos, inclusive o próprio homem. Peirce desenvolveu uma teoria relatando como eles são classificados e estudados. A análise semiótica é feita através desses signos, o que eles representam e os efeitos que podem causar no interpretante. Obras de arte, e as campanhas publicitárias em geral, são compostas por diversos signos, que propositadamente, chamam a atenção, devido a mensagens subliminares que não são percebidas em um certo nível de consciência. O presente artigo tem como objetivo exemplificar como isto ocorre, analisando semioticamente uma campanha publicitária para um evento institucional, cujo tema é Corpo e Erotismo, e a sua identidade visual que é baseada na obra de Renee Magritte, onde poderemos observar um certo fetichismo do artista.
PALAVRAS-CHAVE: Magritte, Análise, Semiótica, Corpo e Erotismo
INTRODUÇÃO
Houveram muitos conflitos até a definição do termo SEMIÓTICA., que é a ciência da linguagem em geral. Ela surgiu no século XX, juntamente com a LINGUÍSTICA, que trata-se apenas da linguagem verbal. A semiótica tem como objetivo analisar todo e qualquer fenômeno, e descrever sua constituição como linguagem. Como até a vida, é uma espécie de linguagem, o filósofo Charles Sanders Peirce desenvolveu uma fenomenologia com três categorias universais: primeiridade, secundidade e terceiridade.
A primeiridade, é tudo que está imediatamente presente à consciência de alguém, é o primeiro instante, a categoria do sentimento sem reflexão. É o ver (Ex.: “a brancura”). Quando um fenômeno primeiro é relacionado a um segundo fenômeno qualquer, chamamos de secundidade. É a categoria da comparação, da ação e reação sem o governo da razão, o atentar para. (Ex.: “a brancura da cadeira”). A terceiridade é a interpretação. Categoria que serve como um elo entre um fenômeno segundo e um terceiro. É a inteligência do pensamento, o generalizar, ou seja,