Coronelismo
A principal característica foi a chamada “Política dos Governadores”.
Os Estados não interferiam na política dos municípios, e o Governo Federal não interferia na política dos Estados. E os sucessores eram escolhidos de acordo com os apoios recíprocos destas esferas entre si.
Este período foi marcado pelo coronelismo. Havia um único líder civil em cada município, geralmente um fazendeiro para intermediar as relações entre o povo e o governo, dominando a política local.
Ainda atualmente existem pessoas nos municípios que trabalham influenciando a política local, favorecendo certos grupos de pessoas e partidos políticos, até dentro de instituições públicas municipais, estaduais e até mesmo federais.
O coronel apoiava em votos o Governador do Estado, e este apoiava o coronel no seu município.
Durante esse período houve diversas revoltas, tais como: a Revolta da Vacina, a Revolta da Chibata, a Guerra do Contestado, a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana, o Movimento Tenentista e a Revolução de 1930, que colocou um fim neste período histórico.
Com a crise de 1929 que atingiu os EUA e os países capitalistas, a maioria dos fazendeiros de café se viram em terríveis situações financeiras, o que desencadeou a vitória de Getúlio Vargas para a presidência da república na Revolução de 30.
Foi-se diminuindo as características do Coronelismo, mas não extintas. Ainda hoje vemos gestores tratando as instituições que dirigem como se fossem patrimônio pessoal, não aceitando idéias e não trabalhando em grupo.
Todos que chegam ao poder querem continuar no poder. E as mesmas moedas de troca ainda existem nos dias atuais. Os apoios políticos entre as diferentes esferas de governo se fazem na forma de coligações de diversos partidos, onde os