reflexao religiosa
Reflexão sobre a liberdade religiosa
Todos temos o direito de assumir os nossos pensamentos e crenças. O que nem sempre sucede. Mas será que esta afirmação é correspondente à realidade? Bem, o facto é que isto não ocorre, nem todos temos acesso a esse direito pois, o argumento que geralmente é utilizado para justificar a permissão da prática de certos ritos, cultos ou ensino dos mesmos é de que todas as práticas são corretas se não forem restritas pelo seu estado.
Observamos que isso acontece, mas esquecemo-nos de certos países em que por ordem existe quase uma religião predefinida. E nestes países é possível expor a opinião pessoal sobre a religião? Nem sempre, tomemos como exemplo países da Asia central e de Africa como o Afeganistão e a Argélia respetivamente, onde quase toda a população é muçulmana, para cidadãos destes países, é quase impensável mudar de crenças religiosas, isto porque nem é reconhecido como direito sua mudança. Dai por vezes existirem conflitos.
Depois existe as restrições/ condenações privadas, que acontecem no seio da família, não só nessas regiões menos ‘’evoluídas’’ mas como também nos países desenvolvidos e de grande poder mundial. Isto devido à constante difusão de informação e de troca dela, que com a qual surgem e são (re) descobertos novas formas de pensamento. Da mesma forma como regiões gostam de manter as suas tradições e heranças culturais, grupos de cidadãos também o fazem e é normal encontrar famílias que não permitem que membros da mesma sigam outras religiões e é hábito essa ser passada entre gerações. Por exemplo uma família Cristã de repente ter um membro que quer optar pelo Ateísmo, decerto não será bem aceite. Mas aqui os fatores restritivos não são nem parte dos que já foram apresentados.
Assim apesar de um direito assumido, nem sempre é fácil poder exerce-lo.